Dia Nacional do Sobreiro e da Cortiça | 1 de junho
O Dia Nacional do Sobreiro e da Cortiça celebra-se anualmente a 1 de junho em Portugal. Esta data foi instituída para reconhecer a importância do sobreiro (Quercus suber) e da cortiça, tanto do ponto de vista ambiental como económico e cultural. 🌳 Importância do Sobreiro e da Cortiça Árvore Nacional: O sobreiro foi declarado “Árvore…

O Dia Nacional do Sobreiro e da Cortiça celebra-se anualmente a 1 de junho em Portugal. Esta data foi instituída para reconhecer a importância do sobreiro (Quercus suber) e da cortiça, tanto do ponto de vista ambiental como económico e cultural.
🌳 Importância do Sobreiro e da Cortiça
- Árvore Nacional: O sobreiro foi declarado “Árvore Nacional de Portugal” em 2011 pela Assembleia da República, destacando o seu papel na conservação do solo, regulação do ciclo hidrológico e armazenamento de carbono.
- Montado: O sobreiro é a espécie dominante no montado, um sistema agro-silvo-pastoril típico do sul de Portugal, que ocupa cerca de 22% da floresta nacional.
- Produção de Cortiça: Portugal é o maior produtor mundial de cortiça, responsável por mais de 50% da produção global.
O Dia Nacional do Sobreiro e da Cortiça é uma oportunidade para valorizar uma das espécies mais emblemáticas de Portugal e reconhecer o seu contributo para a sustentabilidade ambiental e económica do país. Trata-se ainda de uma árvore autóctone muito importante, por ser extremamente bem adaptada às nossas condições edafoclimáticas.
Sobre a imagem…
Sobreiro o Ansião
Freguesia: Antas
Espécie: Quercus suber
Idade estimada: 400 anos
Interesse: Idade e dimensão
Localização: 41°35’56.62″N 8°46’41.51″W (41.599061, -8.778197)
A presente árvore localizada na base do Monte da Cividade, será o mais antigo ser vivo, do concelho de Esposende.Será contemporâneo da criação do concelho de Esposende, tendo assistido à passagem de inúmeros reis, à implantação da república em Portugal, e inúmeros outros factos históricos.
Por baixo da sua copa, terá passado muito do volfrâmio extraído no concelho, durante a segunda guerra mundial, nas rotas em direção a Viana do Castelo.
A sua copa, ao longo dos tempos foi bastante afetada, tendo algumas das sua maiores pernadas caído, este fator deve-se a um fenómeno raro de pequenos tornados, que se formam no litoral, apresentam uma rota aleatória e acabam por se dissipar no Monte da Cividade, existindo alguns registos no IPMA.
Apesar de todas as adversidades, este venerável ser mantém-se agarrado à vida.