Dia da Floresta Autóctone | 23 de novembro
O Dia da Floresta Autóctone celebra-se em Portugal a 23 de novembro e foi criado para destacar a importância da preservação e recuperação das espécies florestais nativas do território português. Esta é a época do ano mais favorável à plantação de árvores em Portugal, devido às temperaturas mais baixas e à maior disponibilidade de água no solo. As florestas autóctones…
O Dia da Floresta Autóctone celebra-se em Portugal a 23 de novembro e foi criado para destacar a importância da preservação e recuperação das espécies florestais nativas do território português. Esta é a época do ano mais favorável à plantação de árvores em Portugal, devido às temperaturas mais baixas e à maior disponibilidade de água no solo.
As florestas autóctones são compostas por espécies que existem naturalmente no território há milhares de anos, como o sobreiro, a azinheira, o carvalho, o medronheiro ou o pinheiro-manso. As florestas desempenham um papel fundamental para o objetivo global de desenvolvimento sustentável do nosso planeta. São um espaço privilegiado de riqueza, de lazer, de diversidade biológica, de fixação de carbono e de proteção dos solos e dos recursos hídricos. As florestas contribuem ainda na luta contra as alterações climáticas, ajudam a gerar emprego, promovendo o desenvolvimento rural e são fontes de madeira, papel, cortiça, resina e de alimentos.

Destacamos duas espécies autóctones portuguesas…
Pinheiro Manso (Pinus pínea) – Espécie muito característica de regiões arenosas costeiras, húmidas e de solos bem drenados e de pouca variação térmica. O pinheiro-manso era uma das mais representativas e emblemáticas espécies florestais do concelho de Esposende, especialmente na parte mais litoral. Com o tempo foi sendo substituído, primeiramente pelo pinheiro-bravo, e mais tarde pelo eucalipto. Bastante usados para a produção de pinhão (rico em ácidos gordos de elevada qualidade para a saúde humana, bem como proteínas, fibras e minerais). Cerca de 95% da produção nacional de pinhão é exportada para países como Espanha e Itália. A madeira, muito resinosa e flexível, é resistente à água. A resina, com um leve odor a limão, é usada em perfumaria.

Sobreiro (Quercus suber) – Espécie mediterrânica com mais de 60 milhões de anos que requer um clima suave e com muita luz e alguma humidade. Facilidade de o encontrar no Alentejo litoral ou em alguns locais do Minho, Trás-os-Montes e Beira Interior. É utilizado para produção de cortiça, a madeira para lenha e carvão e a bolota para alimentação de porcos. Além disso é uma espécie protegida por lei, um símbolo de Portugal e responsável por 10% das exportações nacionais (de momento, a cortiça é um dos produtos mais importantes da economia nacional).

Visite o nosso Arboreto Municipal!
Localizado em Vila Chã, o Arboreto Municipal é um espaço experimental e demonstrativo do crescimento de 50 espécies arbóreas diferentes, que podem ser pesquisadas presencialmente ou consultadas através do site do Município.
Localização: H784+HF, 4485-866 Esposende





