A Esposende Ambiente, a representar o município de Esposende, integra o grupo restrito das entidades nacionais que integram o Projeto P3LP – Pontes e Parceria nos Países de Língua Portuguesa.
Trata-se de uma iniciativa da entidade Parceria Portuguesa para a Água (PPA), que visa facilitar e promover iniciativas centradas na partilha de experiências, divulgação e transferência de conhecimento no setor da água nos países de língua portuguesa. Pretende-se, pois, robustecer a projeção internacional do sector português da água em mercados estratégicos para a economia nacional, contribuir para o reforço da presença das entidades que integram o setor português da água nos países do universo CPLP (Comunidades dos Países de Língua Portuguesa) e promover parcerias entre instituições, entidades gestoras e empresas, norteadas pelos objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.
Esposende terá Angola como parceiro estratégico, enquanto as demais entidades envolvidas no projeto estabelecerão parcerias em Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e S. Tomé e Príncipe.
O projeto prevê o desenvolvimento de projetos centrados em temas técnicos específicos, a realização de seminários e de missões técnicas de profissionais com experiência relevante para partilhar, bem como de ações de formação em temáticas críticas.
Ao associar-se a este projeto de cariz nacional, que envolveu a adesão formal da Esposende Ambiente à Parceria Portuguesa para a Água, o Município de Esposende tem em vista a partilha de experiências com realidades distintas, assim como a dinamização do tecido económico, tanto local como da região e do país, através da apresentação de potenciais fornecedores de bens e serviços às entidades visitantes.
O Ministro do Ambiente, Matos Fernandes, considera que o projeto P3LP “tem a mais-valia de permitir missões inversas que proporcionarão às entidades gestoras nacionais a oportunidade de conhecer e interagir com os mercados lusófonos, cimentando relações de parceria técnica”. Vincando que “estes países irmãos dispõem de uma multiplicidade de experiências e desafios nestes domínios, nomeadamente extração de água, dessalinização, eficiência no uso da água, tratamento de efluentes, reciclagem e tecnologias de reutilização”, o Ministro do Ambiente considera que “há muito a ganhar com o conhecimento mútuo destas experiências e com a partilha de dificuldades e sucessos”. Matos Fernandes defende que “esta parceria deve constituir também um patamar para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 2030, em particular no que se refere à boa gestão dos recursos hídricos”.