Qual a importância da árvore ornamental?

O interesse da árvore ornamental reside principalmente por contribuir significativamente para o aumento da qualidade de vida urbana, tendo em conta as suas caraterísticas: 

a) Fisiológicas – Por apresentarem folha perene ou caduca, dilatando a sua aplicabilidade;

b) Morfológicas – Pelo seu porte, silhueta, texturas, cores, cheiros e floração;

c) Ecológicas – Por atenuar os níveis de ruído, por reter as poeiras e os microrganismos em suspensão, por reduzir os níveis de dióxido de carbono, por libertarem oxigénio, etc.;

d) Sociais - Ao proporcionarem situações de lazer e de recreio; 

e) Culturais – Por criar situações específicas de referência na paisagem urbana. 

A árvore ornamental necessita ser podada?

É frequente pensar-se que as árvores ornamentais precisam ser podadas, e que a ausência de poda significa desleixo por parte de quem tem a responsabilidade de as manter, mas não é verdade. Uma árvore não sujeita a restrições na sua expansão (aérea ou subterrânea) e que não apresente sinais de declínio (doenças ou parasitas), não tem necessidade de ser podada. Todavia, atendendo às restrições do meio urbano, a poda de limpeza (poda leve e impercetível) é por vezes inevitável.

Em que situações se podam as árvores ornamentais?

O meio urbano está longe de oferecer condições ideais ao desenvolvimento e sobrevivência das árvores, principalmente quando se encontram em caldeira, pelo que pode levar à necessidade da realização de podas específicas, e têm como objetivos:

• Retirar ramos mal formados, doentes, ou mortos;

• Reduzir o volume da copa da árvore para não invadir o espaço aéreo privado;

• Desobstruir a passagem da luz nos candeeiros de iluminação pública;

• Reduzir a massa foliar em árvores que se encontram em declínio;

• Corrigir erros de podas anteriores;

• Elevar a copa da árvore para permitir passagem livre de veículos ou peões;

• Reduzir o número de raízes que tornam o solo irregular e danificam os pavimentos (prática nem sempre possível quando em causa está a segurança e a estabilidade da árvore).

Porque se podam as árvores de fruto?

A poda foi uma técnica introduzida há muitos séculos atrás nas árvores de fruto. O objetivo da poda é hoje o aumento e o melhor controlo na produção de frutos, quer em quantidade quer em qualidade, objetivando apenas o lucro através da obtenção do fruto e não a saúde da planta. Por outro lado, a redução do volume de copa facilita as operações de manutenção e de recolha dos frutos. Estas são as razões pelas quais uma árvore de fruto tem uma longevidade muito inferior à que teria se não fosse podada.

 

Quais as consequências da poda drástica (também conhecida por rolagens, atarraques ou poda por cima) em árvores?

Para a árvore:

a) Deficiência nutritiva – A diminuição da área foliar reduz o forte equilíbrio existente entre o sistema radicular e a copa da árvore, prejudicando severamente a capacidade de se autoalimentar, quer através da fotossíntese (folhas), quer na absorção de nutrientes (raízes);

b) Choque térmico – Os ramos interiores ficam expostos e frequentemente sofrem de queimaduras solares, muito prejudiciais à árvore por não terem a proteção dos ramos mais exteriores;

c) Aspeto desfigurado – A poda altera o aspeto natural e o porte da árvore irreversivelmente, tipificando a sua imagem e fazendo com que diferentes espécies possuam todas a mesma configuração, desvalorizando o seu interesse como património ornamental;

d) Falso vigor – Após o desaparecimento de ramos, pelo menos o mesmo número de gomos foliares emergem rapidamente para o crescimento de novos ramos, dando a ilusão de que a árvore rebenta com mais vigor. Não é verdade. É a resposta da árvore para repor o que lhe foi retirado objetivando apenas a obtenção de folhas, sendo que os seus ramos são frágeis e mais instáveis;

e) Fragilidades dos novos ramos – Para repor rapidamente a massa folear retirada, a árvore emite novos ramos que nascem na superfície do tronco e não desde o seu eixo (tal como os ramos iniciais) e por isso apresentam pouca resistência mecânica. O seu rápido crescimento também os enfraquece e torna-os ainda mais frágeis e instáveis;

f) Pragas e doenças – O corte de ramos grossos dificulta o recobrimento (semelhante a cicatrização) das feridas causadas pela poda, tornando-as expostas e permitindo acesso fácil à entrada e ataques de agentes patogénicos provocando cancros e outras podridões graves no interior da árvore, muitas vezes não identificados pelo exterior.

Para as pessoas:

a) Maiores custos de manutenção – A poda aumenta exponencialmente os custos de manutenção e tornam as árvores mais dispendiosas e menos autossustentáveis. Os abrolhamentos dos gomos que se segue aos cortes da poda são muito abundantes e emaranhados, tornando as copas mais densas e irregulares e por isso exigem novas e dispendiosas intervenções frequentemente.

b) Custos de substituição – Por vezes, algumas espécies não resistem a este tipo de operações acabando por morrer, com o custo acrescido de remoção e aquisição de novas árvores, mão-de-obra, maquinaria, etc..

c) Arvores perigosas – A fraca resistência mecânica dos ramos que nascem após a poda torna a árvore frágil, instável e sem força para resistir a embates, a fortes intempéries, etc.. As suas pernadas ou ramos de estrutura morrem e/ou partem com mais facilidade, colocando em perigo a própria árvore, pessoas e bens.

d) Obstrução da iluminação pública – Quando os postes de iluminação pública se encontram junto a árvores, a realização de uma poda drástica torna-se na solução menos eficaz. Este tipo de poda vai provocar o alargamento e a densidade da copa das árvores (efeito contrário ao desejado), aumentando a possibilidade da obstrução da luz das luminárias. A realização de uma poda de limpeza é muitas vezes a solução.

e) Menor valor patrimonial – Quanto maiores forem as evidências de podas e a alteração da silhueta natural da espécie, menor é o seu valor patrimonial. Este pode ser calculado e exigido por exemplo às companhias de seguros no caso de acidentes de automóveis em que existe danos em árvores. Quantas mais caraterísticas naturais tiver uma árvore, mais valor patrimonial representa.

Quais os principais problemas das árvores causados em meio urbano?

Resinas / Meladas

As cochonilhas e os pulgões são pequenos insetos picadores-sugadores da seiva das plantas, frequentadores assíduos das árvores nomeadamente durante as estações mais quentes do ano. Estes insetos, ao se alimentarem da seiva excretam uma melada espessa e doce (vulgarmente denominada de resina). Para além de atrair muitos insetos que se alimentam da melada, atrai também um fungo de cor negra denominado de fumagina (fungo que forma uma película negra pulverulenta nos órgãos das plantas prejudicando-as, por impedir a realização da fotossíntese). Quando em excesso, tanto a melada como a fumagina caiem das árvores e causam problemas em zonas pedonais e de estacionamento. Tornam os pavimentos escorregadios e escuros, e podem causar danos nas pinturas dos automóveis. Verões quentes e secos são os mais propícios à elevada proliferação destes insetos e fungos. Contudo, estes transtornos só são visíveis quando as árvores são severamente atacadas. O tratamento fitossanitário das plantas afetadas pode ser uma solução para minimizar os transtornos causados.

Pólenes

Determinadas plantas porque produzem grandes quantidades de grãos de pólen, leves e de reduzida dimensão, muitas vezes não visíveis a olho nu, são as grandes responsáveis por provocar alergias. As mais preocupantes são as gramíneas isto é, as ervas rasteiras a que pertencem os fenos e os cereais e muitas das ervas daninhas como são exemplos as urtigas e a alfavaca-de-cobra. Quanto às árvores, embora menos problemáticas também causam alergias. A oliveira, o pinheiro, o salgueiro, o sobreiro, o plátano, o eucalipto, a bétula e o cipreste são as mais importantes. Considerando que cada espécie floresce e produz pólenes apenas em média durante duas a três semanas ao longo de todo o ano, e como também o seu transporte pode ser efetuado a longas distâncias (vários quilómetros, sendo em média até 1 Km do local onde ocorre o problema), antes de se atribuir responsabilidades, é importante e necessária uma avaliação médica alergológica para real identificação do problema. 

Caldeiras danificadas e solo irregular 

O meio urbano está longe de oferecer as condições ideais ao desenvolvimento das árvores, principalmente no que diz respeito à qualidade dos solos, à limitação de espaço aéreo e subterrâneo (com a existência de cabos, tubos e outras infraestruturas), à existência de todo o tipo de poluição e também por se tratar de caldeiras normalmente de tamanho inferior às necessidades mínimas das plantas. É importante referir, que por vezes são as caldeiras o único local que permite a entrada de água e de oxigénio para o solo, o que contribui para o desenvolvimento superficial de raízes que procuram os locais onde estes nutrientes estão mais disponíveis. A plantação de árvores em caldeiras individuais de pequena dimensão é sempre um problema, sendo os estragos nos pavimentos inevitáveis a médio, longo prazo. A única forma de contornar estes inconvenientes é a escolha correta e criteriosa do tipo de espécie a plantar, e a construção de caldeiras de maiores dimensões, como por exemplo a construção de caldeiras contínuas ou corridas (canteiros paralelos às estradas onde são plantadas várias árvores e que normalmente separam as vias rodoviária e pedonal, ou as duas vias de transito). 

Humidade e luminosidade das habitações e zonas pedonais

Para a plantação de árvores junto a edifícios, é aconselhada a plantação de espécies de folha caduca. Durante o inverno devido à ausência de folhas, as plantas deixam passar o calor e a luminosidade para as habitações e zonas pedonais, despromovendo o aparecimento de humidades e outros problemas associados. Nos passeios e outras zonas pedonais a humidade pode promover o aparecimento de algas e musgos tornando-os escorregadios e perigosos.

Invasão aérea

Por vezes o desenvolvimento das árvores invade o domínio privado, colidindo com as fachadas das habitações, pelo que é importante impedir que tal aconteça. Neste âmbito, pese embora não haver legislação que determine qual a distância de segurança, foi estipulado pelo Setor de Espaços Verdes deste município que a distância entre a árvore e o espaço privado não deve ser inferior a um metro.

Obstrução de caleiros

A obstrução de caleiros devido às folhas que os entopem é um problema frequente que ocorre durante a queda das folhas das árvores. Considerando que se trata de uma fase fisiológica curta e cíclica das plantas, e porque os caleiros são equipamentos que fazem parte integrante das habitações, o conhecimento e a observação deste fenómeno natural permite que o munícipe possa programar as devidas precauções para se proteger. Entre outras medidas, é exemplo a manutenção do imóvel com limpezas mais assíduas durante este período que tem a duração de aproximadamente três a quatro semanas por ano.

Servidão de vistas

Quanto ao direito de servidão de vistas, e de acordo com o art.º 1362º do Código Civil, a servidão de vistas só está contemplada a obras de edificação, nada dizendo sobre a plantação e/ou existência de árvores públicas em frente aos edifícios, pelo que não existe esse direito por não constituir uma obra de construção ou edificação. E se para uns as árvores causam transtornos porque tapam a visibilidade, para outros, a presença de árvores é a solução ideal para usufruir de mais privacidade e ter sempre presente a natureza, próxima do seu local habitacional.

A poda severa realizada em árvores ornamentais é hoje considerada uma prática incorreta e desajustada. Em meio urbano, tornou-se um hábito e generalizou-se de tal forma ao longo do tempo, como se não efetuar a poda representasse sinal de desleixo e esquecimento, quando na realidade, a situação é precisamente a contrária. 

Uma poda incorreta é sempre um desperdício em recursos humanos e financeiros, e com danos irreversíveis!

A manutenção e o saudável crescimento das árvores em meio urbano constitui um complexo desafio à competência técnica e à participação cívica de cada um dos que nela assumem essa responsabilidade, pelo que é importante preservar e respeitar a sua presença, avaliando sempre a relação custo/benefício numa perspetiva de tolerância e até mesmo de compreensão perante alguns dos incómodos que possam eventualmente causar.

 Colabore e ajude a proteger este valioso património!

Condições de adesão:

  1. Ao aderir à faturação eletrónica passa a receber o aviso de emissão de fatura disponível para pagamento, através do endereço correio eletrónico que indicou no ato de adesão ao serviço, deixando automaticamente de receber o documento em papel.

  2. A fatura eletrónica será disponibilizada em formato PDF com a Assinatura Eletrónica de acordo com os requisitos legais.

  3. A fatura eletrónica é certificada, tem validade fiscal e serve de recibo após boa cobrança.

  4. A Esposende Ambiente declina qualquer responsabilidade sobre a não receção da mensagem correio eletrónico, decorrente de problemas relacionados com a caixa de correio eletrónico indicada pelo utente ou sistema de transmissão de emails, nomeadamente caixa cheia, alteração de endereço eletrónico, etc.

  5. O cliente obriga-se a comunicar à Esposende Ambiente, qualquer alteração no endereço de correio eletrónico associado ao serviço e a manter a sua caixa de correio nas condições necessárias à correta receção das faturas. 

  6. A Esposende Ambiente EM, poderá a qualquer momento suspender o envio da fatura eletrónica, nomeadamente nos casos de impossibilidade da sua entrega no endereço de correio eletrónico que o Cliente associou a este serviço. 

O cliente pode consultar, gravar ou cancelar o envio eletrónico da fatura de água a qualquer momento, acedendo ao Balcão Virtual, disponível no Balcão Virtual da Esposende Ambiente.

A minha casa tem uma fossa séptica, mas na minha rua já existe rede de saneamento pública. Sou obrigado a efetuar a ligação à rede de drenagem pública?

Sim. Esta obrigatoriedade tem por objetivo assegurar uma melhor proteção do ambiente e da saúde pública, bem como a sustentabilidade económica e financeira dos serviços de saneamento. De acordo com o disposto no nº 4 do artigo 48º do Decreto-Lei nº226-A/2007, de 31 de Maio, um sistema particular de disposição de águas residuais nas águas ou no solo é gerido por uma entidade particular, só pode funcionar na condição de impossibilidade de acesso a um sistema público, ficando sujeito aos requisitos legais para este tipo de utilização.

Estou ligado à rede de saneamento público e costumo deitar muito lixo pela sanita. Há algum problema ?

Sim. Primeiro porque a acumulação de lixo nas condutas do saneamento pode originar entupimentos, depois porque existem vários equipamentos mecânicos ao longo da rede e este lixo pode provocar danos nos equipamentos e por último dificulta o tratamento na ETAR.

Posso ligar à rede de saneamento público o saneamento e as águas pluviais da minha casa ?

Não. Na rede de saneamento devem ser apenas despejadas as águas residuais produzidas, as quais são encaminhadas para uma ETAR para tratamento. O tratamento das águas residuais acarreta custos elevados e as ETAR foram projetadas para tratar determinado volume de águas residuais.  Quando descarregamos as águas pluviais na rede de saneamento, o volume de água que aflui às ETAR é muito superior, pondo em risco todo o tratamento. Além disso, as águas pluviais não necessitam de um tratamento tal como as águas residuais. Em todas as habitações as águas pluviais devem estar ligadas à rede de pluviais e as águas residuais ligadas à rede de saneamento. 
Se possui a rede de águas pluviais da sua habitação ligada à rede pública de saneamento deve proceder, o mais rápido possível, à alteração do sistema, encaminhando este tipo de águas para a rede de águas pluviais.

Posso descarregar águas na rede pública de águas pluviais ?

Não. As águas descarregadas na rede de águas pluviais não sofrem qualquer tipo de tratamento, são rejeitadas diretamente no solo ou em linhas de água. 
Sendo as águas residuais fonte altamente poluente do meio ambiente, estas devem ser encaminhadas para tratamento.

Posso despejar a minha fossa na rede pública de saneamento ?

Não, a não ser que tenha autorização da Esposende Ambiente. O despejo de fossas sépticas na rede de saneamento acarreta graves problemas para o tratamento realizado nas ETAR e pode levar, muitas vezes, a entupimentos na rede. 
No caso de necessitar realizar o despejo da sua fossa contate a Esposende Ambiente.

Como posso solicitar a recolha de resíduos especiais?

A recolha de resíduos especiais deve ser solicitada através da Linha Verde (800 205 638), efetuando a marcação para a recolha de resíduos para reciclagem, nomeadamente resíduos volumosos e equipamentos elétricos e eletrónicos. Também pode ser utilizado o formulário online.


Como posso solicitar a recolha de resíduos verdes?

A recolha de resíduos verdes deve ser solicitada através da Linha Verde (800 205 638), efetuando a marcação para a recolha dos resíduos de jardinagem para encaminhamento para posterior reciclagem através da compostagem. Também pode ser utilizado o formulário online.
Regras para a recolha de resíduos verdes 


Quantos ecopontos existem na minha freguesia?

Ao nível da recolha seletiva de resíduos, no concelho de Esposende existem atualmente cerca de 260 ecopontos espalhados por todas as freguesias do concelho, traduzindo-se num rácio de 1 ecoponto para 133 habitantes. Consulte a localização dos ecopontos disponíveis por freguesia.

 

Posso entregar resíduos nas instalações da Esposende Ambiente?

Sim, os munícipes podem entregar voluntariamente nas instalações da Esposende Ambiente, nomeadamente no Armazém/Centro de Triagem, algumas tipologias de resíduos. Assim, poderá entregar resíduos volumosos e resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos nas nossas instalações, durante o horário normal de funcionamento.

Pode ainda entregar no Parque de Compostagem Municipal os seus resíduos verdes resultantes da manutenção dos espaços verdes

Possuo uma captação de água para consumo próprio, mas tenho rede de abastecimento público na minha rua. Sou obrigado a ligar à rede pública?
Sim. Esta obrigatoriedade tem por objetivo assegurar uma melhor proteção do ambiente e da saúde pública, bem como a sustentabilidade económica e financeira dos serviços de abastecimento de água. De acordo com o disposto no nº 3 do artigo 42º do Decreto-Lei nº226-A/2007, de 31 de Maio, um sistema de abastecimento particular produz água para consumo humano sob responsabilidade de uma entidade particular, só podendo funcionar na condição de impossibilidade de acesso ao abastecimento público, ficando sujeito aos requisitos legais para este tipo de utilização. No caso de estar ligado à rede de abastecimento público, pode utilizar a sua captação nos espaços exteriores, para rega por exemplo, contudo os sistemas devem estar devidamente separados. É legalmente proibido utilizar o mesmo sistema de canalizações para uso de água da rede pública e água de captação privada.

Posso beber água da rede de abastecimento público?
Sim. A água da rede de distribuição do concelho de Esposende é analisada todas as semanas e os resultados comprovam a potabilidade. A água que sai nas torneiras dos consumidores da rede de água de Esposende tem qualidade assegurada e comprovada pelos registos das análises efetuadas, em regra em número superior ao estabelecido por lei, procurando a Esposende Ambiente o integral cumprimento dos parâmetros legalmente fixados. Mil vezes mais económica que a engarrafada, a água consumida diretamente da torneira evita a embalagem em plástico ou vidro, a produção de toneladas de CO2 e de resíduos, contribuindo para a proteção ambiental.

O que significa “ÁGUA POTÁVEL”?
Água potável é como chamamos à água que pode ser consumida sem risco para a saúde pública. 

Porque é que às vezes a água cheira a cloro ? Qual a importância do cloro? 
A água pode parecer potável, apenas sob os aspetos organoléticos (cor, cheiro, sabor e turvação), mas para proteção contra o risco de contaminação microbiana deve sofrer um processo de desinfeção, que vai eliminar os germes nocivos à saúde e garantir a qualidade da água. O cloro é um desinfetante utilizado no tratamento da água para garantir a qualidade microbiológica da mesma ao longo de todo o seu percurso, desde as Estações de Tratamento, passando pela Rede de Distribuição, até à torneira dos consumidores. Assim, é necessário manter uma quantidade residual de cloro ao longo de toda a rede, de forma a garantir a sua atuação em qualquer ponto, caso haja uma rotura ou infiltração externa. Devido a este cloro residual, ocasionalmente, o cheiro e o sabor do cloro podem ser sentidos, mas para o consumidor é uma garantia de que a água está desinfetada, logo não tem microrganismos que podem prejudicar a sua saúde. Se o incomoda este fato, aconselha-se a deixar repousar a água por alguns minutos num recipiente, em local fresco, até que desapareça o cheiro e o sabor.
 
Porque é que às vezes a água da torneira  está branca ?
A cor branca deve-se à existência de ar dissolvido na água. Normalmente esta situação acontece devido à pressão da água nas canalizações e é passageira, bastando deixar repousar a água num copo durante alguns minutos. Importa salientar que a água está própria para consumo, normalmente este fato, não tem qualquer interferência na qualidade da água para consumo humano.
 
Porque é que às vezes se ouvem ruídos nas canalizações e a água sai aos « Jorros»?
Após uma falta de água ou ausência prolongada de casa, podem ocorrer ruídos na canalização e ao abrir a torneira a água pode sair aos “jorros”, sendo provocados pela acumulação de ar nas canalizações. Aconselha-se a deixar correr a água durante alguns minutos, pois a situação estabilizará. 
 
Qual a legislação que regula a qualidade da água para consumo ?
A legislação que a Esposende Ambiente cumpre em termos de qualidade da água para consumo é o Decreto-Lei nº306/07, de 27 de Agosto, alterado pelo Decreto-Lei nº 152/2017, de 7 de dezembro. A Esposende Ambiente elabora e implementa anualmente um Programa de Controlo da Qualidade da Água para a zona de abastecimento de Esposende, devidamente aprovado pela ERSAR e divulgando os resultados ao público, um Programa de Controlo Operacional na rede de distribuição da água e um Plano de Segurança da Água.
 
Onde consultar os resultados das análises da qualidade da água?
Os resultados das análises realizadas pela Esposende Ambiente no cumprimento da legislação em vigor, são divulgados trimestralmente em Editais, e:
- Enviados à Autoridade de Saúde Concelhia; 
- Enviados a todas as Juntas de Freguesia do Concelho, para afixação em local acessível à consulta dos consumidores; 
- Afixados na Câmara Municipal de Esposende; 
- Afixados no Edifício Sede da Esposende Ambiente; 
- Disponíveis para consulta no site da Esposende Ambiente
- Disponíveis para qualquer consulta, esclarecimento e/ou reclamação no Gabinete de Fiscalização Ambiental da Esposende Ambiente.